Uma figura bastante tietada na convenção da Federação Brasil da Esperança (PT/PV/PCdoB) neste sábado (20), em Londrina, foi o ex-deputado federal André Vargas (PT). Ele foi o primeiro político condenado pela Operação Lava Jato, tendo ficado preso entre 2015 e 2018. Depois, o STF (Supremo Tribunal Federal) anulou suas condenações e o caso foi remetido à Justiça Federal do DF (Distrito Federal).

Atualmente, além de cuidar da sua propriedade rural em Ibiporã (Região Metropolitana de Londrina), onde planta pitaia, o ex-deputado tem sido agente central no trabalho de base do PT.

À FOLHA, Vargas diz que é sua obrigação correr aos municípios e estimular as candidaturas petistas. "E mostrar que o que aconteceu conosco foi uma perseguição política. Não comigo, mas com o PT e o presidente Lula."

“Na verdade, é um trabalho de base, de militância, que é a minha obrigação por tudo que o PT me deu, por tudo que a região me deu, a cidade me deu. Foram três mandatos de deputado e eu tenho muito orgulho”, afirma.

Ao ser questionado se pensa em concorrer em 2026, Vargas afirma que “é uma possibilidade”, apesar de nada estar decidido. A certeza é que o seu grupo político terá um nome para disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados daqui a dois anos.

Mas, por enquanto, o foco é a campanha de Isabel Diniz, da qual ele garante participar ativamente: “A todo momento, a todo minuto. A hora que ela me chamar, eu estarei aqui.”