Imagem ilustrativa da imagem Pesquisa mostra empate entre cinco pré-candidatos à Prefeitura de Londrina

A menos de cinco meses do primeiro turno das eleições municipais, a corrida pela sucessão do prefeito Marcelo Belinati (PP) está acirrada. A pesquisa Instituto Multicultural/FOLHA/Paiquerê 91,7 divulgada nesta terça-feira (21) mostra um cenário aberto com cinco pré-candidatos em empate técnico.

Foram entrevistados 640 londrinenses de forma híbrida entre os dias 12 e 14 de maio. A margem de erro é de 3% para mais ou para menos, em um intervalo de confiança de 95%. A pesquisa está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob protocolo PR-09011/2024.

A pesquisa estimulada mostra que o deputado estadual Tiago Amaral (PSD) aparece à frente, com 18,8%; o ex-prefeito Barbosa Neto (PDT) figura em segundo lugar, com 16,9%. Na sequência, aparecem a secretária municipal de Educação, Maria Tereza (PP), com 15,6%; o deputado estadual Tercílio Turini (MDB), com 13,8%; e o coronel Nelson Villa (PSDB), com 13,1%. Ou seja, os cinco nomes estão em empate técnico, considerando a margem de erro.

A sondagem ainda traz o vereador Jairo Tamura (União Brasil), com 3,8%; o deputado federal Diego Garcia (Republicanos), 2,5%; a educadora Isabel Diniz (PT), 1,8%; e o advogado Bruno Ubiratan (PL), 0,6%. Outros 7,5% dos entrevistados responderam “nenhum, branco ou nulo” e 5,6% disseram não saber.

ESPONTÂNEA

Na pesquisa espontânea, o percentual de eleitores que não sabe em quem votar chama a atenção: 71,3%. Considerando os pré-candidatos, o cenário traz Maria Tereza, com 3,8%; Barbosa Neto, Tercílio Turini e Tiago Amaral, 3,1%; Villa, 2,5%; Tamura, 1,9%; e Diego Garcia e Isabel Diniz, com 0,6%. Os entrevistados também citaram nomes que não são pré-candidatos: Filipe Barros (5,6%), Mara Boca Aberta (1,3%) e Marcelo Belinati (0,6%). Ninguém, branco ou nulo, 2,5%.

REJEIÇÃO

A pesquisa também perguntou em quem os entrevistados não votariam “de jeito nenhum” se o pleito fosse hoje. Barbosa Neto tem a maior rejeição: 36,1%. Depois aparecem Tiago Amaral, 7,5%; Maria Tereza, 3,1%; e Isabel Diniz, Jairo Tamura, Diego Garcia, Tercílio Turini e Villa, com 1,9%. 36,9% dos entrevistados disseram não saber e 6,9% responderam “nenhum”.

AVALIAÇÃO

O diretor do Instituto Multicultural, Edmilson Leite, avalia que, a ausência do nome do deputado federal Filipe Barros (PL) na disputa acabou impulsionando a intenção de voto de Tiago Amaral. Para ele, isso foi mais importante na sondagem do que o anúncio de que o PL vai apoiar a pré-candidatura de Amaral em Londrina. Outros fatores também justificam o desempenho de outros pré-candidatos, segundo Leite.

“A falta do nome da família Boca Aberta fez o Barbosa Neto crescer. A falta do nome do Filipe Barros fez o Tiago Amaral crescer. A declaração do prefeito Marcelo Belinati, o apoio à professora Maria Tereza, fez o nome dela crescer. Esse jogo que teve nos últimos meses demonstra esse crescimento entre eles”, ressaltando que o cenário está aberto, com possibilidade de os outros pré-candidatos com menos de dois dígitos crescerem.

Sobre a rejeição de Barbosa, o diretor afirma que se trata do “ônus e bônus” da ausência de Boca Aberta, que era o mais rejeitado na pesquisa feita em dezembro, com 28,3%. “Agora, não tendo ele, tudo isso migrou para o Barbosa", afirma.

Ele também ressalta que o fator ideológico não deve ser determinante na corrida pela Prefeitura de Londrina, e que a disputa está aberta.

“Vamos ter uma eleição disputada, porque não existe aquela figura que despontou, foi lá para frente e é a figura a ser batida. Eu acho que aqui, mais do que ter um candidato a ser batido, cada um tem que se preocupar com a sua candidatura. E acho que isso vai ser um fator importante para a cidade”, completa.