Passado o recesso de duas semanas, as sessões ordinárias da Câmara Municipal de Londrina (CML) serão retomadas nesta terça-feira (1º), a partir das 14h. Entre os projetos que vão ser tratados na sessão de hoje está programado para ser colocado em primeira votação um texto da Prefeitura que doa uma área de cerca de 4 mil metros quadrados para uma indústria de artigos de segurança residenciais e comerciais.

Além disso, a segunda metade de 2023 deve ser de debates acalorados entre os vereadores. O tema que promete causar a maior divergência é a possível proposta de aumentar o número de cadeiras e os salários dos parlamentares na próxima legislatura.

A ideia, embora não colocada no papel, começou a ser tratada publicamente pelo presidente da Casa, Emanoel Gomes (Republicanos), ainda no começo de julho. Hoje são 19 assentos na CML, mas a Constituição Federal permite que essa quantidade suba para 25.

Antes da pausa, Gomes havia dito à FOLHA que tentaria se reunir com os outros quatro parlamentares da Mesa Executiva para formalizar a medida. Procurado pela reportagem nesta segunda-feira (31), o chefe do Legislativo informou pela assessoria de imprensa da CML que dará entrevistas nesta terça.

MUDANÇA INDEFINIDA

Ainda indefinida, a mudança do Legislativo para uma sede provisória é outro item na pauta de Gomes no reinício dos trabalhos. A licitação para a reforma do prédio próprio já está concluída pela Prefeitura desde o fim do semestre passado, restando agora ao presidente bater o martelo sobre qual imóvel vai acolher o parlamento local.

Duas propostas de locação foram apresentadas no segundo chamamento público aberto este ano pela Casa para tentar atender a demanda. Uma delas veio da Anhanguera/Unopar e se refere a uma área parcial do complexo da universidade situado no Jardim Piza, região sul. Outra, que já concorreu no primeiro processo, é do espaço do antigo Instituto Politécnico de Londrina (Ipolon), na Rua Alagoas.