“Levanta Poeira” é nome de um choro de Zequinha de Abreu. Mas em Londrina é também o nome que se pode dar a um equipamento muito barulhento que a empresa encarregada da varrição das ruas vem utilizando. Além do barulho, sopra a sujeira de um lugar para outro e levanta a poeira vermelha talvez com alguns exemplares de vírus por cima dos transeuntes e pelas portas e janelas dos prédios ao derredor. A sujeira fica amontoada à espera de outro funcionário que a recolha. Seria demais pedir que a empresa se abstenha de usar esse equipamento? Teríamos menos barulho e menos poeira levantada.

Reinaldo Mathias Ferreira (escritor) Londrina

Carta ao Presidente do Senado Federal

Parabéns ao senador paranaense Oriovisto Guimarães pelo seu posicionamento ante à PEC da reeleição para presidência da Câmara e do Senado Federal. (Espaço Aberto-FL 09/09). Oxalá tivéssemos um Senado e Câmara composto por políticos com a mesma postura, ideais e caráter do senador Oriovisto. São poucos, mas ainda existem políticos honestos em defesa da pátria e do povo brasileiro.

Antônio Carlos Pescador (autônomo) Londrina

Revolta da Vacina

Parabéns à Folha de Londrina pelo editorial do dia 08 de setembro de 2020 ("A obscura revolta da vacina"). Só acrescentaria um comentário. A Revolta da Vacina de 1904 representou também um levante da população pobre contra os arbítrios do governo federal, que lidava com ela sem parâmetros mínimos de cidadania nos grandes processos de reforma e higienização do Rio de Janeiro. Hoje, o próprio chefe de Estado capitaneia uma "revolta contra a ciência". Reviravolta ignóbil, que não esconde mais o arbítrio e a violência sob justificativas racionais. Propõe, sem rodeios, o arbítrio da tosquice.

Daniel Guerrini (professor) Londrina

MEMÓRIA

11 de setembro de 2013

Instituições para idosos estão superlotadas

São muitos os idosos que por falta de parentes ou por maus tratos precisam morar nas instituições de longa permanência. Em Londrina, três instituições mantêm convênio com a prefeitura. De acordo com Fábia Melhado Bera, gerente de Atenção à Pessoa Idosa, são 185 vagas, sendo 87 masculinas e 98 femininas. "Sendo um caso de baixa renda, encaminhamos para uma dessas instituições. O grande problema é que não há vagas para todos", explica Fábia. A gerente diz que assim como é feito com as crianças, no caso dos idosos a primeira alternativa é tentar verificar a possibilidade de um outro parente ficar com a pessoa, ou afastar o agressor da residência. Atualmente, há 15 idosos esperando por um lugar em uma das três instituições. Segundo a gerência, no ano passado foram 176 solicitações de internamento e neste ano, no período entre janeiro e julho, já foram 91.