Todo início de ano vem com o impacto de pesados impostos para o contribuinte pagar. IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e IPVA (Imposto sobre Propriedades de Veículos Automotores ), os "clássicos" de janeiro, já devem ter batido na porta dos brasileiros.

Imagem ilustrativa da imagem EDITORIAL = Ano novo, "velhos" boletos
| Foto: Gustavo Carneiro

No Paraná, o IPVA começou a vencer na segunda-feira (17) para os donos dos carros e outros veículos com final 1. Está próximo também o prazo para pagar em cota única ou a primeira parcela do Imposto Predial e Territorial Urbano.

IPTU e IPVA não são as únicas despesas típicas de início de ano. Quem tem filhos em idade escolar ou no ensino superior se vê às voltas com compra de cadernos, livros, uniformes, matrícula em escolas de línguas e outros gastos ligados à educação.

Reportagem da FOLHA desta quarta-feira (19) mostra que depois de quase dois anos sem que os filhos tivessem aulas presenciais, os pais que saíram de casa em busca de material escolar neste mês se depararam com uma alta em torno de 30% nos preços dos cadernos e outros itens da lista dos colégios em comparação com 2020.

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Os comerciantes têm esperança de que neste ano eles consigam zerar o estoque que está na loja desde 2020, pois com as aulas remotas as famílias conseguiram contornar o desejo das crianças e adolescentes de renovar mochilas, estojos e os convenceram até a substituir os cadernos de super-heróis por outros mais básicos e baratos.

A dica dos especialistas para quem quer economizar no material escolar é pesquisar - e muito. A reportagem da FOLHA foi às ruas e constatou grande variedade de preços e modelos. As mochilas podem ser encontradas aos valores de R$ 30 a R$ 500. Os estojos ficam entre R$ 11 e dependendo do tamanho e modelo, ultrapassam os R$ 100.

Dar conta de pagar IPTU, IPVA, zerar a lista de material escolar e ainda pagar a fatura do cartão de crédito das compras de Natal requer muito planejamento. Levando em consideração que a cada ano é maior a parcela da população que não conta mais com 13º salário e os 30% do bônus das férias ou porque entraram na informalidade ou porque se tornaram microempresários, é de se esperar que tem muita gente se debruçando hoje na máquina de calcular.

Enfim, está desenhado acima o típico cenário do brasileiro malabarista do dia a dia: em uma mão os boletos reajustados dos impostos e na outra o poder de compra corroído pela inflação de dois dígitos.

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