No Paraná, produtores rurais se mobilizam para ajudar no controle do fogo. A maior parte dos casos se concentra na região Noroeste.

Diener Gonçalves, presidente do Sindicato Rural de Cianorte, disse que tem pedido a produtores rurais da região que têm tanques de água para ajudar no abastecimento dos caminhões dos bombeiros.

A Faep (Federação da Agricultura do Estado do Paraná) ainda não tem um balanço de eventuais prejuízos aos agricultores, mas tem alertado sobre medidas de prevenção.

Só em Ribeirão Preto (SP) são 14 focos de incêndio ativos. Outros municípios da região, como Sertãozinho, Brodowski, Batatais e Jardinópolis, também registram queimadas.

O fogo está espalhado também por outras regiões paulistas e atingiu Olímpia, Barretos, Paulo de Faria, Mogi Mirim e Mogi Guaçu.

Os incêndios impactaram atividades do setor agropecuário e outros ramos da indústria.

Jacyr Costa, presidente do Coagro (Conselho Superior do Agronegócio da Fiesp), prevê um impacto grande no agronegócio do estado, com a descontinuação de atividades da indústria realizadas ao ar livre.

"Todos os setores são afetados. Uma agroindústria tem usinas que foram obrigadas a evacuar porque o fogo estava chegando perto. Então para a produção. Principalmente quem tem atividade mais a céu aberto evita continuar a produção. Qualquer empresa que faz o serviço de caldeiraria ao ar livre, por exemplo, tem de parar a produção. Acaba impactando tudo", explica Costa.

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