A nova unidade do Hospital do Câncer, na zona leste de Londrina, terá nova tecnologia para cuidados paliativos. Segundo a deputada federal Luísa Canziani (PSD), os pacientes terão experiências imersivas no tratamento.

"Haverá muita inovação e tecnologia. Por exemplo, se o último desejo que a pessoa tem for viajar para Paris, ela vai ser colocada em um quarto em que haverá uma imersão, por meio da tecnologia, na Torre Eiffel, com sonorização e acústica", explicou a deputada.

Ainda sem data para ser entregue, a unidade vai disponibilizar 60 leitos. A nova unidade do HCL será construída em um terreno de mais de 25 mil metros quadrados na zona leste, próximo ao campus da Universidade Tecnológica Federal.

O investimento total será de cerca de R$ 30 milhões. Canziani informou que R$ 17 milhões já foram arrecadados, sendo R$ 200 mil de emendas parlamentares destinadas pela deputada e R$ 16,8 milhões enviados pelo governo federal.

Mais R$ 4 milhões devem chegar aos cofres de Londrina por meio de um convênio que está em andamento no Ministério da Saúde. Cerca de 75% do valor já foi arrecadado e o restante dependerá de "negociações" com a gestão federal.

REALIZAÇÃO DE UM SONHO

Canziani destacou que a aprovação do projeto para a construção do hospital era um “sonho antigo”. "Eles inclusive ganharam o terreno da Prefeitura, com aprovação da Câmara Municipal. Só que veio a pandemia, com outras prioridades e a contenção de gastos", lamentou.

O espaço destinado à atuação médica na área atualmente é bastante reduzido, o que precariza os atendimentos. "O espaço que a gente tem hoje é pequeno. Não tem espaço para todo mundo. Então, agora que as coisas se acalmaram e a pandemia passou, tomamos essa decisão, buscando recursos em Brasília", explanou.