Decreto estadual reduziu de 50% para 15% a capacidade em templos religiosos
Governo do Paraná recomendou que cultos sejam transmitidos de forma online e atendimentos sejam feitos de forma individualizada. Porém, não determinou o fechamento das igrejas
PUBLICAÇÃO
domingo, 28 de fevereiro de 2021
Governo do Paraná recomendou que cultos sejam transmitidos de forma online e atendimentos sejam feitos de forma individualizada. Porém, não determinou o fechamento das igrejas
Vitor Struck - Grupo Folha
Conforme o decreto estadual 6.983/2021, publicado nesta sexta-feira (26) com normas mais restritivas para conter a pandemia da Covid-19, igrejas e templos religiosos ficam obrigados a limitar a sua capacidade em 15%, com distanciamento de 1,5 metro entre os assentos individuais. Ratinho Júnior (PSD) também recomendou que as celebrações religiosas sejam transmitidas de forma online e os atendimentos sejam feitos de forma individualizada, como já havia ocorrido em outros momentos de avanço do vírus no Paraná. No entanto, não determinou o fechamento das igrejas.
Na manhã deste domingo, algumas igrejas de Londrina decidiram manter suas atividades, o que gerou uma certa confusão sobre as determinações, em vigor até o dia 8 de março. Uma situação chegou a ser exposta em um vídeo que circula em uma rede social. O vídeo, supostamente gravado no final da manhã deste domingo, mostra uma igreja com dezenas de veículos estacionados ao seu redor e um pequeno grupo de pessoas conversando na entrada. A FOLHA não conseguiu contato com os responsáveis no telefone informado no site da igreja.
De acordo com o secretário municipal de Defesa Social de Londrina, Pedro Ramos, um balanço dos atendimentos feitos pela Guarda Municipal ao longo deste final de semana será divulgado na manhã desta segunda-feira. No entanto, ele comentou com a reportagem da FOLHA que este final de semana "não foi nada tranquilo" para os órgãos responsáveis pela fiscalização na cidade. No entanto, a reportagem não o questionou especificamente sobre denúncias de descumprimento das medidas em igrejas e templos religiosos. "Muitas pessoas ainda estão desrespeitando as medidas", lamentou.