Ficou para o ano que vem a assinatura do protocolo de compra pela Prefeitura de Londrina de doses da vacina Coronavac. Em live ao lado do secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, o prefeito Marcelo Belinati (PP) informou que a primeira etapa da busca pela vacina deverá ser vencida ainda na primeira semana de 2021, entre terça (5) e quinta-feira, e não nesta semana como havia sido anunciado.

Imagem ilustrativa da imagem Acordo para a compra da Coronavac será assinado na semana que vem, anuncia Belinati
| Foto: Emerson Dias/N.Com

Desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, a Coronavac deverá ter a sua eficácia divulgada no dia 6 de janeiro. Já conforme determina a OMS (Organização Mundial de Saúde), para que possa ser utilizado, o imunizante precisa ter, no mínimo, 50% de eficácia.

Questionado sobre o número de doses que a Prefeitura pretende reservar caso o PNI (Plano Nacional de Imunização), do Ministério da Saúde, não contemple estados e municípios, Machado explicou que estes "detalhes precisam ser tratados pessoalmente". "Não sabemos se vai depender do número de doses, enfim, essas informações vamos ter mais corretamente na semana que vem", completou.

Em seguida, garantiu que o município possui "grande" estoque de seringas e agulhas para aplicar o imunizante primeiramente em profissionais de saúde e pessoas do grupo de risco. "Sabemos que o governo federal está empenhado, mas nós não podemos ficar para trás. Está ficando tudo certo, burocraticamente, todas as normativas legais para que possamos comprar a vacina", concluiu.

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De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, Londrina registrou dois novos óbitos em decorrência da infecção causada pela Covid-19. Uma idosa de 65 anos e uma mulher 43, ambas com comorbidades associadas, não resistiram e tiveram os óbitos confirmados entre os dias 26 e 28 de dezembro.

Com os novos dados, o município acumulou 431 mortes e 21.549 casos, 323 a mais do que nesta terça. Destas, 20.819 já estão curadas. Já a taxa de ocupação dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) das redes pública e privada de Londrina foi de 74%, informou o município.