O Ballet de Londrina foi indicado, pela primeira vez, com Bora!, ao mais importante prêmio da dança brasileira, o APCA, em duas categorias: coreografia/criação (para Henrique Rodovalho) e elenco.

A indicação acontece no ano em que o Ballet está completando 30 anos. São três três décadas de ousadia e invenção para um um reconhecimento que não se faz do dia para a noite e nem a poucas mãos. Após o maremoto da pandemia e de transformações radicais que o Ballet sofreu nos últimos tempos, a arte de qualidade resiste.

Na apresentação de Bora! no Sesc Vila Mariana, em São Paulo, neste ano, Henrique Rochelle foi cirúrgico ao prenunciar caminhos – como fazem os críticos conscientes de seu papel: “o projeto sopra bons ventos para o Ballet de Londrina”, a companhia “reconfigura a sua proposta de dança, entrega um bom espetáculo, e se recoloca na cena brasileira”.

Nas redes sociais, o Ballet agradece a muitos que arregaçaram as mangas e tornaram possível esta conquista. Primeiramente, à direção geral de Marciano Boletti e a direção de produção/assistência de direção de Danieli Pereira. Ao mestre Henrique Rodovalho, que coreografou Bora! E a cada um dos bailarinos que toparam o desafio: Alessandra Menegazzo, Ariela Pauli, Higor Vargas, Ione Queiroz, José Villaça, Matheus Nemoto, Nayara Stanganelli, Peter Levi, Viviane Terrenta, Wesley Silva. E também a Cássio Brasil, Renato Forin Jr., Ricardo Grings, Marcos Martins, Maria Eduarda Oliveira, Fábio Alcover e Arthur Ribeiro, que participaram de cada passo desta jornada.

O Ballet de Londrina estende ainda seus agradecimentos à Secretaria Municipal de Cultura e Prefeitura Municipal de Londrina, que há trinta anos tornam o sonho da Funcart possível. Agora é aguardar o resultado, mas só a indicação já é um imenso passo do Ballet de Londrina que se projeta, mais uma vez, em nível nacional.

* Em atualização.