Toda sexta-feira, das 8h30 às 10h30, cerca de 30 alunos da Escola Municipal Procopense Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) vão à quadra da UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná), em Cornélio Procópio, praticar o flag football - esporte derivado do futebol americano e que estará presente nas próximas Olimpíadas de 2028 em Los Angeles.

O treinamento é feito pelos atletas do Wolves, que desde 2018 é um projeto de extensão coordenado pela professora Sônia Maria Rodrigues. A criação do time foi iniciativa direta de dois estudantes de Engenharia Eletrônica, Vinícius Moura e Victor Moura.

Imagem ilustrativa da imagem UTFPR promove treinos de flag football para alunos da Apae
| Foto: Arquivo pessoal

O PROJETO

Diferente do futebol americano, que exige mais contato entre os jogadores, no flag football os participantes utilizam bandeiras amarradas no corpo para delimitar o contato.

Especialmente para os alunos da Apae, a atividade também recebe modificações. Dez atletas do Wolves vão à quadra para ajudar na aplicação das atividades .“O jogo que passamos para eles é um pouco mais didático, com as flags (bandeiras) tendo um tamanho maior. Algumas práticas possuem mais jogadores e, às vezes, um tamanho de “campo” reduzido, porque é feito na quadra”, explica a presidente do time e estudante de Engenharia de Controle e Automação, Ana Munhoz.

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| Foto: Arquivo pessoal

A responsável pela iniciativa das atividades com a Apae é a coordenadora do projeto do Wolves. Atualmente, a professora auxilia no desenvolvimento do paradesporto na cidade e sugeriu que o time atendesse os alunos da escola. “Ela nos explicou que seria muito importante para os alunos da EMP/Apae e muito enriquecedor para nós, enquanto alunos da universidade, poder transmitir nosso conhecimento sobre o futebol americano”, afirma a estudante.

Neste ano, o Wolves firmou uma parceria com o LEC Bristlebacks de Londrina. “Alguns dos nossos atletas vão até Londrina aos sábados para treinarem junto com eles. Isso traz cada vez mais conhecimento para o Wolves”, expressa a presidente. Ela também conta que os técnicos e jogadores do Bristlebacks vão para Cornélio Procópio auxiliar nos treinamentos em campo e em sala de aula, enriquecendo cada vez mais o projeto.

FUTURO

Além do futebol americano tradicional, o Wolves conta com um projeto que está começando a sair do papel, que é o flag feminino. Por enquanto, eles ainda estão conciliando os horários dos treinos. Porém, para o futuro, a presidente do time almeja conseguir adaptar o esporte e atender a terceira idade “para que eles possam ter uma oportunidade de conhecer um novo esporte e manter a vida ativa”.

Supervisão: Celso Felizardo/editor