A oscilação em um mesmo jogo tem sido uma das marcas do Londrina nesta Série B. A campanha tem mostrado que o Alviceleste, com raras exceções, joga melhor no primeiro tempo e cai de rendimento na etapa complementar. O exemplo mais recente aconteceu no empate por 1 a 1 com a Chapecoense, quando o time saiu na frente, poderia ter construindo um placar mais elástico no tempo inicial, mas caiu de produção e quase perdeu a partida no segundo tempo.

Destaque na base do Bahia, atacante Everton Moraes é o último reforço do LEC para a série B; Jogador fez o seu primeiro treino na tarde de sexta
Destaque na base do Bahia, atacante Everton Moraes é o último reforço do LEC para a série B; Jogador fez o seu primeiro treino na tarde de sexta | Foto: Rafael Martins/LEC

Em outros jogos esta situação também se repetiu, inclusive antes da chegada do técnico Eduardo Souza, que completa um mês à frente do LEC na próxima segunda-feira (7), quando o time recebe o Vitória, no estádio do Café. Foi desta forma que o Tubarão sofreu quatro viradas seguidas jogando dentro de casa. Questionado sobre a queda de rendimento, o treinador alviceleste descartou que o motivo seja a preparação física.

"Eu sempre vejo os números físicos e poucos times fazem a distância que o Londrina tem feito, com jogador correndo mais de seis quilômetros só no primeiro tempo. É humanamente impossível um atleta correr 12, 13 quilômetros por partida e manter a mesma intensidade até o fim. É neste ponto que vem a importância das peças de reposição. Não vejo relação desta queda com o aspecto físico, mas sim um desgaste natural pela forma como jogamos, com um time que agride o adversário, sobe as linhas e pressiona no campo ofensivo", frisou Souza.

O técnico defendeu que o time cresceu de produção a partir dos 25 minutos do segundo tempo do jogo contra a Chapecoense, quando foram feitas algumas substituições. "Algumas das nossas peças chegaram sem ritmo e agora já estão em uma condição melhor, o que nos proporciona mais opções. Nós precisamos que aqueles que entrem estejam no melhor nível para mantermos a intensidade. Quem sabe o caminho é acelerar um pouco mais as trocas, não esperar muito. E a partir do momento que o atleta te dá retorno você pega mais confiança para alterar", apontou.

Reforços

O Londrina apresentou oficialmente na tarde desta sexta-feira (4) os dois últimos reforços para a sequência da Série B. O volante Fabrício Baiano, que estreou na última quarta-feira, e o atacante Everton Moraes, que chega por empréstimo do Bahia.

Aos 21 anos, Moraes chegou ao Tricolor de Salvador em 2021 e logo se destacou na equipe sub-20, com 12 gols marcados. Na Copa São Paulo do ano seguinte foi o artilheiro da equipe, com sete gols. Estreou no profissional na Série B do ano passado e tem cinco gols pelo time principal do Bahia.

"Encaro como uma grande oportunidade. O Londrina é uma equipe que está na zona do rebaixamento, mas que não era para estar porque tem feito bons jogos. Espero ter grandes atuações aqui e ajudar. Eu jogo tanto pela beirada como de 9, que é a minha posição de origem. Tenho uma boa velocidade, um bom passe, sou criativo e tenho boa finalização", se definiu o novo reforço alviceleste.

Fabrício Baiano, 31 anos, espera ter uma sequência no LEC, diferente da sua passagem pelo Avaí, onde fez pouquíssimos jogos no ano e sofreu com lesões. Volante de origem, Baiano estreou pelo Tubarão na lateral-direita. "Eu não tenho posição preferida, vou jogar onde o treinador preferir. Posso atuar de lateral, volante ou ponta. Estou aqui para ajudar o clube da melhor maneira possível", frisou.

Receba nossas notícias direto no seu celular! Envie também suas fotos para a seção 'A cidade fala'. Adicione o WhatsApp da FOLHA por meio do número (43) 99869-0068 ou pelo link