O técnico Roberto Fonseca concedeu entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira (18) e ressaltou que esse não é o momento de o Londrina jogar a toalha na luta contra o rebaixamento. Apesar da queda estar cada vez mais próxima - faltam apenas seis rodadas e a distância para fora da zona da degola é de 9 pontos -, ele acredita que é preciso brigar.

Fonseca avaliou que o empate em 1 a 1 com o Avaí no último domingo (15) foi frustrante, principalmente pela forma como o LEC jogou, dominando o primeiro tempo e deixando a vitória escapar no segundo.

Na saída de campo, à rádio Paiquerê 91,7, Paulinho Moccelin disse que “agora ficou difícil” buscar a permanência. O goleiro Lucas Frigeri, que falhou no gol de empate, foi dispensado pelo clube. A tendência é que Neneca, que vinha como titular, ganhe a posição.

“Nós temos que acreditar sempre. Um atleta profissional, nós da comissão, a diretoria e o próprio torcedor, se nós não acreditarmos, não podemos nem entrar em campo”, citando que é preciso ter respeito com o campeonato. “Foi minha conversa com os atletas: aquele que não acreditar tem que sair. Aquele que acredita, vamos continuar fazendo nosso melhor.”

Nas próximas rodadas, o Londrina vai enfrentar times que estão brigando pelo acesso, casos de Juventude, CRB, Vila Nova e Novorizontino. Para o técnico, não dá pra tapar o sol com a peneira e achar que não serão jogos difíceis.

“Nós sabemos que serão jogos extremamente difíceis. Mas, dentro disso, que a gente também possa fazer um grande jogo. Eu acredito que nós subimos muito de produção”, projetou. “Temos que acreditar até o último suspiro”.

BASTIDORES

Fonseca também falou que as discussões de bastidores envolvendo a SM Sports e o Londrina não são um tema que preocupa os atletas. O presidente do LEC, Getúlio Castilho, afirmou à FOLHA que Sergio Malucelli tem contrato em vigência e deve continuar na gestão do futebol, despistando sobre um possível rompimento.

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“Eu, como praticamente um filho de Londrina, tenho a preocupação de ter nossa equipe, nosso time, sempre em uma situação de evidência, que todas as partes possam se unir para fortalecer. Sabemos que toda separação acaba tendo algum ano”, afirmou o técnico, campeão paranaense de 1981 como jogador do Tubarão. “Eu acredito que o Londrina, a SM, temos que juntar as forças para nos fortalecer e terminar bem a competição e, independente do que acontecer, que o Londrina possa fazer um 2024 forte.”