Uma abundância de frutas, bolos, sanduíches, tortas, salgadinhos e outros quitutes. Sucos, café e leite. Um verdadeiro café colonial, no meio do sítio, rodeado por plantações e pertinho da cidade. Outro dia tive a oportunidade de conhecer o Garden Café Batista, a convite do Sebrae, como avaliador da experiência turística e gastronômica, num delicioso café da manhã de sábado. O café colonial também é servido aos domingos, sempre das 9h às 12h e, depois, das 14h às 17h. O valor por pessoa: R$ 54,90 à vontade. Assim, vale muito a pena.

E o que é melhor não é nem que crianças até 5 anos não pagam e até 11 pagam meia. É o fato de que, praticamente, tudo é preparado de maneira caseira e natural, salvo algumas exceções. Inclusive, grande parte dos ingredientes são oriundos de vizinhos da propriedade, tornando a experiência ainda mais imersiva na cultura e comunidade local. Quando fui, o suco de laranja era feito na hora, assim como o queijo branco e o leite, comprados de produtores da região. Sem contar o café, produzido por eles mesmo.

O café colonial traz uma variedade incrível de bolos, frutas, sanduíches e tortas a R$ 54,90 por pessoa
O café colonial traz uma variedade incrível de bolos, frutas, sanduíches e tortas a R$ 54,90 por pessoa | Foto: Fábio Luporini/ Divulgação

O café merece algumas linhas à parte, já que é protagonista da trajetória familiar. Além de podermos degustar o produto junto do café colonial, é possível comprá-lo, em duas versões: em torra média e em torra escura, o que dá uma característica mais forte ao café. Comprei um pacote de cada para apreciar em casa. E é, de fato, delicioso. Entretanto, não se pode esperar um tipo de café gourmet. É mais artesanal mesmo, uma produção com gostinho do sítio, inclusive, premiada e reconhecida.

Para quem quiser, um passeio pago à parte dá uma volta no sítio, enquanto o turista ouve a narração da história da propriedade e da família. Em uma das voltas, a visão privilegiada das propriedades rurais do lado da Rodovia Mábio Gonçalves Palhano dá uma ideia de como era a Londrina de algumas décadas atrás. Na segunda parada, o visitante pode descer e interagir com os pés de café plantados pela família cujo fruto produzem o café artesanal degustado no café colonial e vendido na lojinha.

Pelo que percebei, pesquisando as fotos pelas redes sociais, cada vez o café colonial tem quitutes diferentes, com uma variedade de frutas, bolos, tortas e salgadinhos. Isso quase que nos obriga a ir sempre, para poder experimentar tudo o quanto é possível produzir. De qualquer maneira, é uma excelente opção para levar amigos e parentes de fora. De fato, é possível ter uma experiência agradável no universo da Londrina rural.