O tempo do gestor
O foco exclusivo no operacional limita a capacidade do gerente de pensar a longo prazo.
PUBLICAÇÃO
segunda-feira, 15 de julho de 2024
O foco exclusivo no operacional limita a capacidade do gerente de pensar a longo prazo.
Abraham Shapiro
Se o tempo do gerente está 100% comprometido com o operacional de seus subordinados, há algo errado. Todo gerente precisa dividir seu tempo entre atividades estratégicas e operacionais.
Atividades operacionais envolvem a gestão do dia a dia da equipe, assegurando que as tarefas sejam concluídas conforme o planejado. Isso inclui a supervisão direta dos subordinados, resolução de problemas imediatos, cumprimento de prazos e garantia de que os processos estão funcionando corretamente. Embora essencial, o foco exclusivo no operacional limita a capacidade do gerente de pensar a longo prazo.
Por outro lado, as atividades estratégicas são as que envolvem o planejamento de metas de longo prazo, a definição de direções para a equipe, a análise de mercado e a tomada de decisões que afetarão o futuro da empresa. Isso inclui a identificação de oportunidades de crescimento, inovação e melhorias. A estratégia permite ao gerente antecipar tendências e preparar a equipe para desafios futuros.
A divisão adequada do tempo é a sabedoria gerencial.
Gerentes devem alocar parte de seu tempo diário ou semanal para atividades operacionais, garantindo que a equipe esteja alinhada e produtiva.
Simultaneamente, devem reservar tempo para pensar estrategicamente, desenvolvendo planos que impulsionam a organização para frente.
O equilíbrio eficaz pode ser alcançado ao delegar responsabilidades operacionais aos subordinados capacitados, permitindo que o gerente se concentre mais nas atividades estratégicas. É o que garante que a organização esteja preparada para o futuro e promova um ambiente de trabalho inovador e resiliente.