Agressividade é uma emoção frequentemente mal compreendida, sendo associada a violência ou atitudes negativas. No entanto, ela não é algo ruim por si só. Na verdade, é uma força essencial para o movimento e a mudança. No contexto profissional, por exemplo, a agressividade é o que nos impulsiona a agir com firmeza, estabelecendo limites e enfrentando desafios com determinação. A chave está em usá-la da forma correta.


Em vez de ser reativa ou explosiva, a agressividade bem direcionada deve ser controlada e usada estrategicamente, principalmente nas áreas periféricas da vida ou do trabalho, sem causar desgaste nas relações mais importantes ou nos assuntos mais delicados. Isso significa saber onde colocar energia e foco, sem invadir o espaço dos outros, mas também sem permitir que invadam o seu.

Uma metáfora ajuda a ilustrar melhor. Imagine um barco indo em direção a uma cachoeira. Nesse cenário, temos três tipos de pessoas. Os passivos, que são a maioria, simplesmente se deitam no barco e deixam-se levar pela correnteza, sem fazer nada para evitar o desastre. Os agressivos são aqueles que pegam o leme, mudam a direção e salvam o barco. Eles não falam, apenas agem. Por fim, há os malcriados, que ficam de pé, gritando e reclamando, mas sem tomar qualquer atitude para mudar o rumo. Eles fazem barulho, mas não geram solução nenhuma.

A autêntica agressividade é como o segundo grupo de pessoas desta ilustração: agir com foco, tomar decisões e seguir em frente, sem precisar de explosões emocionais. Ela nos permite manter o controle e evitar que sejamos acuados.

Ser agressivo é, em essência, ter o poder de mudar o rumo das coisas com ações concretas e eficazes, como quem assume o comando de um barco para evitar o desastre.