Eu ando pelos shoppings centers da cidade e observo que falta diferenciação entre as lojas. Miram-se tanto umas nas outras que acabam como grãos de milho, todas iguais.Como mudar isso?O menor custo, porém, maior esforço, consiste em ações capazes de proporcionar ‘uma experiência ao consumidor’, e não apenas uma venda.Já pensou? Uma experiência!Isto envolve mais que apenas serviços. Envolve repensar o layout da loja, as sinalizações, a iluminação, facilidades e rapidez nas operações, ter o mix certo na hora certa, o aroma ambiente e, é claro, um atendimento de excelência – que demonstre cuidado.Nos últimos anos, os melhores varejistas do mundo se concentraram em oferecer aos consumidores sensações agradáveis, informações, diversão e simplicidade.

São os sentimentos que tenho cada vez que compro na Amazon. No âmbito nacional, dizem as críticas que a Magalu – Magazine Luiza online – está cada vez mais imbuída destes objetivos.Algumas cadeias de supermercados têm investido em variar seu mix de forma tão ampla que chega a impressionar. É o que vejo em várias lojas do Grupo Muffato em Londrina. Livrarias têm colocado seu foco na possibilidade do consumidor passar longo tempo folheando livros de seu interesse num ambiente confortável, aclimatado, com boa música e com cafés anexos. O que eu quero frisar, querido leitor, é que a palavra de ordem do momento é ‘proporcionar uma experiência bacana ao cliente’ além do interesse de compra a que ele veio até você, algo marcante de verdade.

Sei que é fácil falar; difícil é pôr em prática. Sem um planejamento adequado, que leve em conta o conhecimento máximo do público-alvo, suas aspirações e a comunicação mais direcionada e clara possível, não existem vantagens de localização em pontos quentes de shoppings que resolvam o seu problema de venda.Então, saia deste mundo degradante de ‘tentativa e erro’ e parta para a contratação de profissionais que realmente entendam do seu consumidor. Este é o ponto de partida para o sucesso do seu negócio.