Com uma comunidade interna de aproximadamente 24 mil pessoas, a UEL (Universidade Estadual de Londrina) se prepara para receber seus novos alunos, que vão ingressar na instituição por meio do vestibular 2020 e do Sisu (Sistema de Seleção Unificada). Referência no Paraná e Brasil, a universidade londrinense irá completar 49 anos de atividades fortalecida pelos números e ranqueamento em levantamentos nacionais e internacionais.

Imagem ilustrativa da imagem UEL é referência no Brasil
| Foto: Gustavo Carneiro - Grupo Folha

A UEL é a melhor entre as estudais paranaenses, de acordo com o último Índice Geral de Cursos do MEC (Ministério da Educação). A nível de Brasil, entre todas as públicas, ocupa o 21º lugar. Já o ranking de reputação acadêmica da revista britânica THE (Times Higher Education) Latin America 2019 a colocou como uma das 39 melhores instituições de ensino superior da América Latina.

“Para chegarmos a este patamar não foi de um dia para o outro. Existe toda uma trajetória da nossa instituição, investimentos feitos em nível de recursos humanos, equipamentos, capacitação dos nossos profissionais; a seleção que é feita dos nossos alunos, pois são muito bem-preparados para quando saírem para o mercado de trabalho”, destaca Décio Sabbatini, vice-reitor da UEL.

Para o docente, a história da universidade está estritamente ligada ao crescimento de Londrina e da região Norte. “Se tirar a universidade do contexto da cidade ou mesmo da região é inegável afirmarmos que ambas não seriam desenvolvidas como são. Isso porque a universidade é fundamental na formação de profissionais que auxiliam neste desenvolvimento nas mais diversas áreas: saúde, engenharias, cargos técnicos”, elenca.

COMPROMISSO

Com diversos serviços na área da saúde, cultura e educação à disposição da população, por meio do HU (Hospital Universitário), Museu Histórico e Colégio Aplicação, por exemplo, a instituição tem seu compromisso pautado com a formação profissional, produção, divulgação e difusão da ciência, além do progresso social da cidade.

“A qualidade do nosso ensino, de uma maneira geral, é muito boa. Em função de ser uma instituição pública que permite que os professores possam se envolver nos projetos de ensino, pesquisa e extensão. Isso é um diferencial para nossos alunos. Eles têm contato com profissionais com experiência muito além de dar uma aula teórica e ler um livro. Isso é passado para os estudantes”, valoriza o vice-reitor.

DESAFIO

Mesmo com toda a trajetória de sucesso, a UEL enfrenta um momento de desafios em seu custeio, assim como outras universidades paranaenses e brasileiras. No ano passado, houve contingenciamento de recursos e Desvinculação de Receitas dos Estados e Municípios, por parte do governo do Estado. Associado a isto houve ações que geraram precatórios trabalhistas, pagos com dinheiro da própria instituição. “Tudo isso nos ‘engessou’ de uma maneira bastante significativa”, pondera.

A perspectiva é de que com a LGU (Lei Geral das Universidades), a partir da incorporação de apontamentos das universidades, o panorama melhore. “Estamos na expectativa que com essa aprovação consigamos retomar a normalidade na contratação de professores e funcionários", idealiza. O projeto deverá ser discutido neste primeiro semestre na Alep (Assembleia Legislativa do Paraná). A UEL tem 589 vagas abertas no campus e outras 581 no HU à espera de anuência ou nomeação do poder público.

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| Foto: Folha Arte

APROXIMAÇÃO

Segundo Sabbatini, desde 2018 a Universidade Estadual de Londrina vem estreitando a relação com a sociedade civil, firmando parcerias e se colocando à disposição para colaborar nas mais diversas frentes. “Percebemos que há um distanciamento entre a comunidade externa e a universidade. A reaproximação com a sociedade civil é para que possamos mostrar para eles que a universidade tem um custo para o Estado, mas o retorno que podemos dar para a sociedade é muito maior do que o investimento.”

PORTAS ABERTAS

Para os novos estudantes que ajudarão a contar esta história a partir deste ano, a UEL “abre suas portas”. “A universidade recebe de braços abertos estes alunos, que são em sua maioria do Paraná, mas recebemos de outras regiões do Brasil. Nos sentimos preparados para recebê-los. É missão da nossa universidade preparar esses jovens para o mercado de trabalho e para a vida”, ressalta.

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