Técnicos do núcleo regional do IAT (Instituto Água e Terra) em União da Vitória (Sul) devolveram à natureza na quarta-feira (19) um tamanduá-mirim (Tamandua tetradactyla). O animal, uma fêmea, foi encontrado por um morador de General Carneiro, também na região Sul, em uma das áreas da empresa em que trabalha.

Após ser acionado, o órgão ambiental encaminhou o tamanduá para avaliação clínica por uma médica veterinária, que atestou as boas condições de saúde do animal. Com a validação técnica, ele foi solto em um local de mata fechada.

Também chamado de tamanduá-de-colete devido à coloração amarela e pelos pretos que formam um desenho semelhante a um colete, o tamanduá-mirim é um animal característico do Noroeste paranaense. Se alimenta, principalmente, de formigas e cupins e mede entre 93 cm a 1,5 m de comprimento com a cauda.

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. | Foto: IAT-UNIÃO DA VITÓRIA/AEN

EM WENCESLAU BRAZ

O resgate e atendimento a animais silvestres por parte do IAT é bastante comum. Na semana passada, um tamanduá-bandeira retornou ao habitat após se recuperar de diversos ferimentos por meio do suporte do CAFS (Centro de Apoio à Fauna Silvestre) que funciona na clínica veterinária do Centro Universitário Filadélfia (Unifil), em Londrina, um dos espaços conveniados ao Instituto. O animal foi encontrado ferido em março em um lote urbano de Wenceslau Braz (Norte Pioneiro).

QUATRO CAFS

São quatro CAFS atualmente em funcionamento no Estado. Além de Londrina, há pontos de atendimento na Unicentro (Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná), de Guarapuava; Centro Universitário de Cascavel (Univel) e Unicesumar, de Maringá. O IAT também assinou recentemente um termo de cooperação para a criação de um novo CAFS no Parque das Aves, em Foz do Iguaçu.

COMO AJUDAR

Ao avistar animais machucados ou vítimas de maus-tratos, tráfico ilegal ou cativeiro irregular, o cidadão deve entrar em contato com a Ouvidoria do Instituto Água e Terra ou da Polícia Militar do Paraná.

Se preferir, a pessoa pode ligar para o Disque Denúncia 181 e informar de forma objetiva e precisa a localização e o que aconteceu com o animal. Quanto mais detalhes sobre a ocorrência, melhor será a apuração dos fatos e mais rapidamente as equipes conseguem fazer o atendimento.

(Com informações da Agência Estadual de Notícias)