Trabalhos foram concluídos após oito meses de intervenções
Trabalhos foram concluídos após oito meses de intervenções | Foto: Pedro Marconi

No muro da casa do autônomo Wilson Gregório Silva, que vive no final da rua Waldyr de Azevedo, ainda existe o buraco que foi feito durante um temporal. Quebrar o concreto foi a solução encontrada pela família para dar vazão à enxurrada. “Desceu muita água e invadiu a casa. Era tanta água que por mais que tivesse o buraco, não saía. No que empurrávamos, voltava”, lembrou.

Agora, a expectativa dele e de outras pessoas que vivem no lugar, no conjunto Parigot de Souza dois, na zona norte de Londrina, é que este problema não volte a acontecer. O município finalizou, por meio de uma empresa contratada, o serviço de reforço na rede de galerias, com ampliação da captação. Foi quase 1,5 quilômetro contemplado, entre ramais e redes coletoras, abrangendo 128 bocas de lobo simples, 37 duplas, cinco triplas e outras três quádruplas. A rua também está com asfalto novo.

“Fizemos praticamente a reconstrução da rede de galerias, porque existia uma rede insuficiente, subdimensionada. O Parigot de Souza é um dos bairros mais antigos de Londrina. A região cresceu demais, impermeabilizou no entorno e a rede que existia já não suportava. A prefeitura fazia obras paliativas, consertando o asfalto. A extensão da nova galeria vai da avenida Saul Elkind até o final da rua”, explicou João Verçosa, secretário municipal de Obras e Pavimentação.

Segundo a população local, toda a vez que chovia mais forte, a via - que fica numa baixada - se transformava num rio, gerando inúmeros transtornos. A FOLHA, inclusive, já fez diversas matérias mostrando as dificuldades. Em um dos casos até um carro foi carregado. “Morar aqui sempre foi terrível. Dava medo. Demoraram para fazer alguma melhoria. Muita gente perdeu móveis para fazerem alguma benfeitoria. Ficou bom, não teremos mais dor de cabeça”, constatou a dona de casa Maria de Lurdes Santos.

Parte da terra retirada durante os trabalhos foi colocada numa área pública ao lado do campo de futebol do bairro, formando um barranco. Wilson Silva reclamou do perigo, entretanto, o secretário de Obras garantiu que a medida não oferece nenhum risco. “Como fica abaixo do nível do campo, precisa de um talude. Atualmente não tem gramado, mas nas condições atuais não corre nenhum risco de a água causar desestabilização. A prefeitura fará uma melhoria, inclusive, visual”, apontou Verçosa.

Imagem ilustrativa da imagem Obra de drenagem deve acabar com transtornos na rua Waldyr de Azevedo
| Foto: Pedro Marconi - Grupo Folha

A obra custou R$ 1,7 milhão, em recursos próprios do município, e teve a ordem de serviço assinada em agosto do ano passado. O tempo de entrega previsto em contrato era de cinco meses, no entanto, o poder público autorizou dois aditivos de prazo, somando 90 dias. “É um ponto emblemático da cidade e uma reivindicação antiga. Essa obra vai dar mais qualidade de vida e segurança. Vai valorizar a região”, destacou o secretário municipal de Planejamento, Marcelo Canhada.

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TERMINAL MILTON GAVETTI

Também na zona norte, a reconstrução do terminal urbano do Milton Gavetti deverá ser entregue neste mês. A construtora responsável está terminando ações de acabamento. As placas que vão indicar as linhas já foram instaladas. A prefeitura está começando o recape asfáltico nos trechos da avenida Sylvio Barros antes e após o espaço, até as rotatórias da rodovia Carlos João Strass e avenida Lúcia Helena Gonçalves Viana.

Reconstrução ampliou em três vezes área total do terminal: 2.500 metros quadrados
Reconstrução ampliou em três vezes área total do terminal: 2.500 metros quadrados | Foto: Pedro Marconi

O terminal está funcionando de maneira improvisada na mesma localidade desde março de 2020. A finalização, prevista inicialmente para janeiro deste ano, foi adiada para abril, num aditivo de 90 dias, após algumas adequações no projeto. Medição de março indicou 95,37% de execução. O investimento é de R$ 5,8 milhões. O espaço foi praticamente triplicado, passando de 820 metros quadrados para 2.500, com mudanças na cobertura e construção de nova pista para tráfego dos ônibus.

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