A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou nesta terça-feira (4) o novo boletim epidemiológico semanal da dengue. O Paraná registrou mais 42.180 notificações, 32.085 novos casos da doença e 21 óbitos.

Ao todo, desde o início deste período epidemiológico, em julho de 2023, o Estado contabiliza 813.622 notificações, 463.097 casos e 379 mortes em decorrência da dengue.

Os 21 novos óbitos ocorreram entre 31 de janeiro e 25 de maio. São 11 homens e 10 mulheres com idades entre sete e 93 anos. Uma das vítimas fatais é uma menina de sete anos, sem comorbidades, que residia em Cascavel (Oeste), e que foi a óbito em 5 de maio. Um menino de 11 anos, também sem comorbidades, que morava em Guaratuba (Litoral), morreu em 24 de abril, segundo a Sesa.

Outras vítimas fatais residiam em Morretes, Ponta Grossa, Pato Branco, Ampére, Manfrinópolis, Salgado Filho, Santo Antônio do Sudoeste, Foz do Iguaçu (2), Cascavel, Ivaté, Umuarama, Paranavaí, Faxinal (5) e Telêmaco Borba. Do total de pacientes mortos, 11 apresentavam comorbidades.

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De acordo com o boletim, a Regional de Saúde de Francisco Beltrão possui mais confirmações em números absolutos, com 58.003 casos, seguida pela RS de Cascavel, com 56.007, e a RS de Londrina, com 52.214 casos. Com relação aos óbitos, a RS de Londrina apresentou o maior número (69), seguida pela Regional de Cascavel (60) e de Francisco Beltrão (50).

ZIKA E CHIKUNGUNYA

Informações sobre chikungunya e zika, doenças transmitidas também pelo mosquito Aedes aegypti, constam no documento. Neste período não houve novos casos de chikungunya, que somam 141 confirmações e 1.695 notificações da doença no Estado. Desde o início deste período não houve confirmação de casos de zika vírus, com 130 notificações registradas.

Confira o informe semanal AQUI. Mais informações sobre a dengue estão neste LINK.

SINTOMAS

A Sesa alerta para os sintomas da dengue: febre, cefaleia, fraqueza (adinamia), mialgias (dor muscular), dor nas articulações (artralgia) e a dor retro-orbitária.

A doença é dividida em três fases clínicas (febril, crítica e de recuperação): a fase febril ocorre nos primeiros três dias do início dos sintomas; a fase crítica ocorre após o terceiro dia, com a diminuição da febre e poderão surgir os sinais de alarme (dor abdominal intensa, vômitos persistentes, sangramento de mucosa); e a fase de recuperação ocorre aproximadamente no sexto dia evoluindo com progressiva melhora clínica.

PREVENÇÃO

Prevenir é a melhor forma de evitar a dengue, além da zika e chikungunya, que também são transmitidas pelo mesmo mosquito. A maior parte dos focos do mosquito está nos domicílios, por isso algumas ações da população são tão importantes no enfrentamento à doença:

- Não deixar água parada, eliminando os locais onde o mosquito nasce e se desenvolve, evitando desta forma a procriação.

- Não acumular água em pratos de vasos de plantas. Colocar areia até a borda do pratinho.

- Não juntar vasilhas e utensílios que possam acumular água (tampinha de garrafa, casca de ovo, latinha, embalagem plástica e de vidro, copo descartável) e guardar garrafas vazias de cabeça para baixo.

- Entregar pneus velhos ao serviço de limpeza urbana. Caso precise mantê-los, guarde em local coberto.

- Deixar a tampa do vaso sanitário sempre fechada.

- Limpar frequentemente as calhas e a laje das casas.

- Manter a água da piscina sempre tratada com cloro e limpar uma vez por semana.

- Preservar o quintal limpo, recolhendo o lixo e detritos em volta das casas.

- Não jogar lixo em terrenos baldios, construções e praças.

- Permitir sempre o acesso do agente de combate a endemias em sua residência ou estabelecimento comercial. Ele sempre estará identificado com crachá e uniforme.

(Com informações da Agência Estadual de Notícias)