O projeto de lei enviado pelo Executivo que pretende desafetar do uso comum duas áreas de propriedade do município e permutá-las por um imóvel particular para abrigar a sede da GM (Guarda Municipal) recebeu sinal verde da Comissão de Justiça, Legislação e Redação da Câmara de Vereadores. A proposição será remetida para pareceres das comissões de Finanças e Orçamento e a de Política Urbana e Meio Ambiente para poder chegar no plenário.

“Não é possível cravar um prazo (para o parecer), porque pode haver emendas ou pode até ser acelerado caso se peça urgência. Mas acredito que não deva haver uma longa espera”, avaliou a vereadora Flávia Cabral, que preside a comissão de Justiça.

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A FOLHA mostrou, com exclusividade, que a prefeitura, por meio da secretaria municipal de Defesa Social, definiu um prédio que fica na rua Tietê, no centro, como o local mais adequado para receber a estrutura da pasta e da própria guarda. O imóvel tem área construída de mais de três mil metros quadrados, com terreno livre de seis mil metros quadrados, além de outras duas áreas menores, que medem 468 metros quadrados cada.

O espaço foi avaliado em R$ 14,3 milhões pela Comissão Permanente de Avaliação de Imóveis e Preços Públicos, enquanto que os dois terrenos da prefeitura na Gleba Palhano, na zona sul, são estimados em R$ 13,2 milhões. Caso o Legislativo aprove a “troca”, o poder público londrinense ainda deverá retornar à proprietária do espaço, a Brasil Sul Linhas Rodoviárias, R$ 1 milhão em dinheiro.

A Guarda Municipal fica em cinco lugares diferentes: a diretoria administrativa, o canil e a sede da Defesa Social na rua Joaquim de Matos Barreto; a parte operacional na rua São Jerônimo; a Defesa Civil numa estrutura na rua da Canoagem; o centro de comunicação numa sala improvisada na Caapsml (Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensões dos Servidores Municipais de Londrina); e o centro de treinamentos na zona leste, sendo que este é o único que deverá permanecer onde está.