Acesf fará túmulos de gaveta no Cemitério Jardim da Saudade
Serão construídos 1.570 jazigos, num número máximo de cinco gavetas verticais; primeiras unidades devem estar disponíveis em setembro
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quarta-feira, 12 de agosto de 2020
Serão construídos 1.570 jazigos, num número máximo de cinco gavetas verticais; primeiras unidades devem estar disponíveis em setembro
Luis Fernando Wiltemburg - Grupo Folha
A Acesf (Administração dos Cemitérios e Serviços Funerários) de Londrina vai construir 1.570 gavetas funerárias verticais no Cemitério Jardim da Saudade, na zona norte. Esta será a primeira necrópole do município a contar com este tipo de sepultamento.
Os serviços vão custar R$ 1,57 milhão e o prazo de execução é de três anos. A ordem de serviço deve ser dada ainda nesta semana.
Os trabalhos serão feitos por etapas e o superintendente da Acesf, Leonido Jaqueta, acredita que as primeiras unidades serão entregues até o fim de setembro. "Serão cinco gavetas verticais, com revestimento e placas de granito para dar mais dignidade aos sepultados e aos familiares”, afirma.
SEGURANÇA NO SÃO PAULO
A Acesf também planeja instalar cercas de segurança nos muros do Cemitério São Paulo com o objetivo de reduzir as situações de furtos no local. Segundo Jaqueta, teria havido um aumento nos delitos ocorridos na necrópole situada no bairro Aeroporto, na zona leste de Londrina, o que levou à necessidade de medidas para aumentar a segurança.
Jaqueta encaminhou ofício à Secretaria de Obras sobre a possibilidade de instalação de concertina, cerca de segurança em formato espiral com lâminas pontiagudas, cortantes e penetrantes. "Nós estamos trabalhando em cima de possibilidades que promovam segurança nos cemitérios e, em alguns deles, fizemos muros novos, implementamos nova iluminação. Mas, também queremos saber as regras para instalar a concertina, como altura do muro, distanciamento e, se for possível, pensamos em colocar no Cemitério São Paulo”, explica.
A Diretoria de Aprovação de Projetos, da Secretaria de Obras, indicou à Acesf que não existe óbice na instalação, desde que seja feita a, no mínimo, 2 metros e meio de altura em relação ao solo.
Entretanto, segundo Jaqueta, além da viabilidade técnica, também será necessário verificar a viabilidade financeira da medida.